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TVI leva Jornal das 8 a dez destinos de Portugal e o Vale do Tua foi o primeiro

O Parque Natural Regional do Vale do Tua (PNRVT) foi o primeiro de uma série de dez destinos que a TVI está a promover, de norte a sul, transmitindo em direto desses locais o Jornal das 8, o programa informativo com maior audiência daquela estação. “Todos precisamos de todos, a TVI quer-lhe mostrar os recantos de Portugal, que noutros tempos estariam cheios de estrangeiros, para reencantar os portugueses. Começamos pelo Alto Douro Vinhateiro, Património da Humanidade, estamos no Parque Natural Regional do Vale do Tua”, assim abriu o Jornal das 8, o pivot José Alberto Carvalho, explicando e contextualizando o espetacular cenário usado para transmitir o Jornal, a Foz do rio Tua.

“Foi uma excelente oportunidade de promoção, sabemos da influência massiva que representam as televisões e entendemos que era uma forma de ajudar a dinamizar económica e socialmente o nosso território, ninguém visita o que não conhece”, explica Artur Cascarejo, diretor do PNRVT.

As equipas de informação visitaram os cinco concelhos, registando imagens, provando o território, deixando-se entusiasmar pela beleza das paisagens, pela cultura local, o que resultou em reportagens transmitidas no Jornal da Uma e no Jornal das 8, mas também no programa da Manhã “Você na TV”. “Conseguimos chegar a diferentes públicos, este é um destino que todos os portugueses devem conhecer, esta foi uma grande oportunidade”, acrescentou o diretor.

A TVI centrou as atenções no Vale do Tua fazendo a ligação deste destino ao Douro, mundialmente conhecido. “Parte do designado Vale do Tua está integrado no Douro Património Mundial da Humanidade, muita gente desconhece, esta ligação clara só nos vai beneficiar, somos um destino ainda com uma marca recente, esta alavanca pode ajudar e muito na nossa afirmação externa”, defende Artur Cascarejo.

A presença da televisão serviu para mostrar o Tua mas também os seus projetos e argumentos mais emblemáticos: os miradouros, os percursos pedestres, as Portas de Entrada, o Centro Interpretativo do Vale do Tua.

Serviu também para clarificar que com a Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua (ADRVT) e com o PNRVT, este vale e os cinco municípios que o integram, estão a desenvolver projetos de construção e não de destruição. “A Linha do Tua não foi a construção da barragem de Foz-Tua que a matou, ela estava morta, tinha sido abandonada pela CP”, esclareceu Cascarejo. O que a ADRVT conseguiu foi exigir à EDP contrapartidas, que já concretizaram um investimento de 20 milhões de euros na implementação do Plano de Mobilidade, que tem sofrido muitos atrasos mas que já não tem como parar ou voltar atrás. As expectativas apontam para que esse grande projeto âncora, que será o maior produto turístico do Vale do Tua, possa estar concluído e em funcionamento em menos de um ano. Um Plano que prevê a navegabilidade do rio desde Foz Tua até à Brunheda, e utilização da linha férrea, num troço de 38 quilómetros em fase final de reabilitação, da Brunheda a Mirandela, um percurso considerado dos “mais bonitos da Europa”, onde vai circular um comboio turístico.

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