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Parque do Vale do Tua apresenta “Trilho de São Lourenço” na FNAC

Mais um Trilho pronto a inaugurar no Parque Natural Regional do Vale do Tua
É o primeiro no concelho de Carrazeda de Ansiães. A Pequena Rota “Trilho de São Lourenço”, com 12 km, tem início e fim no painel informativo localizado na aldeia de Pombal, próximo da Igreja de S. Lourenço de Pombal. Segue em direção ao Miradouro da Calçada de S. Lourenço e percorre toda a Calçada até à aldeia de São Lourenço. Nesta aldeia, conhecida pelas suas Termas de águas quentes medicinais, existe uma derivação até à antiga estação de São Lourenço, atualmente um cais utilizado pelos barcos que efetuam a ligação entre a barragem de Foz Tua e a aldeia da Brunheda. Saindo de São Lourenço, o trilho segue em direção ao miradouro de Barrabáz. Ao longo deste troço existe a possibilidade de seguir por uma derivação até muito próximo do rio Tua, onde outrora existia a estação de Santa Luzia. Esta Pequena Rota percorre a micro-reserva de São Lourenço, onde florestas e afloramentos rochosos são o habitat de uma enorme variedade de espécies de plantas e de animais.
Recordamos que este é o quarto trilho a abrir, os primeiros três (Trilho de Santa Catarina (7,4 km) e Trilho do Vale do Tua (11,3 km), no concelho de Mirandela e Trilho do Tua-Vieiro-Freixiel (22,2 km), no concelho de Vila Flor), estão devidamente homologados desde setembro de 2016.
São cinco os municípios que integram este parque: Mirandela, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Alijó e Murça. Agora é a vez de Carrazeda de Ansiães, com a inauguração do Trilho São Lourenço agendada para 19 de março, seguem-se os concelhos de Alijó e Murça, já com os trabalhos em estado avançado. E o “desenho” para cada percurso é escolhido em função da paisagem e da diversidade e valor patrimonial mas também em função da cultura de cada local, da riqueza agro-alimentar, da hospitalidade.
“O turista já não procura apenas destinos procura experiências e o nosso propósito é oferecer-lhe experiências plenas, enriquecedoras”, explica Artur Cascarejo, director do PNRVT.
Este parque nasceu do seio da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADRVT), presidida actualmente por Fernando Barros, presidente da Câmara de Vila Flor: “Nós queremos que os turistas venham fazer os nossos trilhos mas também que conheçam as nossas aldeias, que provem os nossos produtos, a nossa gastronomia, que fiquem hospedados nos nossos alojamentos”, sustenta.
Só assim a experiência será plena. Os trilhos já implementados exigem tempo. Não podem ser feitos com a simples intenção de caminhar. Precisam ser feitos com tempo e espaço para deixar o olhar vaguear pela imensidão do horizonte, precisam ser feitos com calma para poder absorver todas as sensações que a natureza, só por si, nos oferece.
E depois de qualquer uma destas caminhadas o turista precisa de recuperar forças aproveitando a hospitalidade das aldeias, bebendo da cultura local.

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